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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Estudantes criam jardins sustentáveis com materiais recicláveis

Projeto evidencia a importância das áreas verdes para o paisagismo escolar, a sustentabilidade e a formação de uma consciência ambiental crítica entre os estudantes

Por Ivana Barreto (SEDUC)
26/12/2025 14h15

Estudantes da Escola Estadual General Gurjão, localizada em Belém, idealizaram e implantaram dois jardins sustentáveis, um convencional e um vertical, produzidos com materiais recicláveis, como garrafas pets. A iniciativa reforça, na prática, os princípios da reutilização, do cuidado com a natureza e da responsabilidade socioambiental.

A ação integra o projeto de educação ambiental da escola, coordenado pelo professor mestre Robson Caetano, e representa um importante momento de articulação entre teoria e prática pedagógica. Desenvolvido a partir de aulas sobre preservação do meio ambiente, o projeto evidencia a importância das áreas verdes para o paisagismo escolar, a sustentabilidade e a formação de uma consciência ambiental crítica entre os estudantes.

Idealizador da iniciativa, o professor Robson Caetano destaca que o projeto foi pensado para dialogar diretamente com os conteúdos trabalhados em sala de aula. "Desde o início, procurei alinhar as aulas à proposta do jardim, para que os alunos percebessem, na prática do plantio e da reutilização de materiais, os conceitos discutidos em sala. Trabalhamos os pilares da sustentabilidade, da reciclagem e da reutilização, além da importância das áreas verdes para as questões climáticas e para o paisagismo. Isso promoveu uma interação real dos estudantes, contribuindo para uma formação crítica e cidadã”, afirmou.

A atividade central consistiu na implantação de um jardim convencional, que foi implantado no gramado da escola, e de um jardim vertical, instalado em estruturas reaproveitadas, utilizando materiais recicláveis. 

A ação integra o projeto Justiça Climática e o Antropoceno na Amazônia, coordenado pelo professor doutor Flávio Valentim, voltado à popularização da ciência entre crianças e jovens de escolas públicas. A iniciativa promove mostras e feiras científicas, a partir de uma abordagem pós-colonial, valorizando os saberes amazônicos na educação básica, com apoio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Para a estudante Maria Eduarda Veiga Fernandes, do 6º ano do ensino fundamental, a experiência reforça o aprendizado de forma prática. “Foi um momento diferente da rotina, em que saímos da sala de aula e aprendemos na prática sobre meio ambiente e responsabilidade. A atividade uniu a turma, fez a gente se sentir parte da escola e ainda deixou o ambiente mais bonito e agradável”, destacou. 

O projeto contou com a parceria da Divisão de Áreas Verdes Públicas da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (DAVP/Semma), Empresa de Processamento de Dados do Estado do Pará (Prodepa), além do MCTI e do CNPq, que apoiaram institucionalmente a ação.

O estudante Wellyton Junio Souza Sales, do 7º ano, também ressaltou a relevância da iniciativa. “A atividade foi divertida e educativa. Ajuda a entender melhor a sustentabilidade e a trazer esse tema para o ambiente escolar, despertando o interesse dos alunos”, afirmou.

A ação teve ainda o envolvimento de toda a equipe escolar, incluindo direção, vice-direção administrativa e pedagógica, além da coordenação.